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segunda-feira, 30 de março de 2015

No sufoco, CSA vence Murici e assume liderança do grupo A

Azulão pressiona do início ao fim, mas só consegue marcar aos 46 minutos do segundo tempo, com gol de Elyeser, e é favorecido por resultados da rodada
Bruno Soriano
Foi difícil. O CSA tentou do início ao fim. Dominou as ações da partida deste domingo, no Rei Pelé, diante de um público diminuto, em razão da campanha irregular no Estadual. Porém, mereceu a vitória frente ao Murici, quebrando um jejum de cinco jogos sem vencer na competição, e com gol do volante Elyeser – um dos mais criticados do atual elenco – aos 46 minutos da etapa final, para alívio do torcedor azulino.



E se voltou a apresentar os mesmos erros de finalização, com o Murici quase abrindo o placar ainda no primeiro tempo, o time do Mutange caiu do inferno para o céu, ao menos em termos de classificação. Isso porque os resultados da quarta rodada favoreceram o CSA, que é o novo líder do grupo A, agora, com cinco pontos, um a mais que Coruripe e CEO – o primeiro perdeu em casa, e de goleada, para o ASA, enquanto o segundo não saiu do zero, em Olho d’Água das Flores, contra o Santa Rita.

O lanterna deste grupo ainda é o Ipanema, que ainda não pontuou e acabou surpreendido pelo CSE, no estádio Arnon de Mello, em Santana, onde o Tricolor de Palmeira dos Índios venceu o time sertanejo por 2x1.



Já o Murici - que se limitou a poucos contragolpes e fez apenas seu segundo jogo pelo Estadual - segue sem vencer, já que empatou na estreia, diante de seu torcedor. O time do técnico Lorival Santos ainda é o lanterna do grupo B, com um ponto, apesar de, assim como o CRB, ter um jogo a menos.

E por falar o CRB, eis o próximo adversário do CSA na competição. Agora, os comandados do técnico Nedo Xavier terão uma semana inteira para dois clássicos em sequência, o primeiro deles já no próximo domingo, enquanto o time de Murici vai tentar a reabilitação contra o Ipanema, no José Gomes da Costa.

O jogo no Rei Pelé teve público muito inferior à média do CSA no campeonato: 3.517 torcedores, com renda de R$ 38.721,00.



Nada de gol

O CSA entrou em campo com o mesmo time que iniciou a partida diante do Santa Rita, em Boca da Mata, onde o amargou sua primeira derrota neste segundo turno. Porém, a equipe comandada pelo técnico Nedo Xavier se apresentou com a postura que dele se esperava. Partiu para cima, concentrando suas tentativas pela esquerda, no avanço do lateral Paulinho.

E a primeira grande chance saiu aos 11 minutos de jogo, quando o atacante Zé Paulo recebeu livre de marcação e cruzou para Reinaldo. Porém, o companheiro de ataque se enrolou na conclusão, em lance na pequena área, onde a bola sobrou para o goleiro Léo Maceió.

Quatro minutos depois, o meia Anderson Paraíba recebeu pela esquerda, fintou o marcador e chutou rasteiro, na saída do goleiro, mas Léo fez grande defesa com os pés. Na sequência, o próprio Paraíba acionou Elyeser, que chutou da entrada da área, mas para fora, à direita do goleiro.



E só dava CSA. Aos 23’, o lateral Paulinho tabelou com Paraíba e cruzou para Reinaldo, que cabeceou de peixinho, em novo lance na pequena área, mas Léo voltou a salvar o Murici, fazendo importante defesa no canto esquerdo.

O Murici, por sua vez, não criava o bastante. O time do técnico Lorival Santos – que promoveu a estreia do lateral Mineiro (ex-CSA) – se limitava à velocidade do contragolpe. Porém, após perigoso cabeceio de Rambo, com a bola a passar rente ao travessão, o time de Murici quase abriu o marcador aos 40 minutos, quando Katê recebe livre pela direita e chutou rasteiro, no canto direito de Jeferson, que espalmou para escanteio, em defesa espetacular.

E antes do árbitro Dênis Ribeiro Serafim encerrar a primeira etapa, o CSA ainda teve mais uma chance com Rafael Granja, que dominou bola da esquerda e soltou uma bomba, vendo a bola passar perto do poste esquerdo do goleiro Léo.

Vitória no soar do gongo

Para o segundo tempo, Nedo foi obrigado a mexer, trocando o zagueiro Samuel, lesionado, pelo volante Romário, que jogou na defesa. Já a outra mudança foi por opção técnica, com Zé Paulo saindo para a entrada do também atacante Damião.

O jogo seguiu o mesmo, com o CSA em cima. Logo na primeira chance, aos sete minutos, Anderson Paraíba pegou a sobra pela direita, após Léo Maceió dar rebote nos pés de Damião, e cruzou para Granja, que não conseguiu concluir de cabeça, mesmo com a barra sem goleiro.

Já aos 22’, foi a vez de Damião receber pela direita. Ele fez o giro e encontrou Elyeser no outro lado. O volante dominou puxando a marcação e chutou rasteiro. O goleiro defendeu com os pés e, na sequência, o zagueiro Odair Lucas quase fez gol contra ao afastar o perigo.

Aos 30 minutos, foi a vez de Márcio Lima, também sentindo lesão, dar lugar a outro lateral. Nêgo entrou e o CSA continuou dono do jogo diante de adversário sem qualquer poder de reação. Porém, o tempo passava, o que só fazia crescer a apreensão do torcedor azulino, que ainda vou, já aos 40’, Reinaldo desperdiçar mais uma chance, depois de fintar o goleiro e chutar para fora.

E quando muita gente já deixava o Trapichão, certo de novo tropeço do time da casa, eis que o CSA acabou premiado pela insistência em chute de Elyeser. O volante dominou bola pelo centro e chutou forte, prensado. A bola ganhou efeito e encobriu o goleiro Léo, acertando a trave antes de entrar.

Emocionado, o jogador se ajoelhou no gramado do Trapichão, agradecendo a Deus pelo feito que garantiu a vitória azulino nos acréscimos.

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